O lince-ibérico é o felino mais ameaçado de extinção do planeta e conta com a ajuda de humanos (e insetos!) para sobreviver.
Os pesquisadores envolvidos na conservação do animal resolveram usar insetos da família dos barbeiros (sim, os que causam a doença de Chagas!) para extrair sangue dos linces e saber quando havia mamães grávidas.
Eles tomaram essa decisão porque as fêmeas são muito sensíveis e podem perder seus filhotes ao menor sinal de estresse. Como os insetos são 30 vezes menores do que as agulhas, eles faziam melhor o trabalho pesado.
Na figura abaixo, dá pra entender como a coleta de sangue funcionava: os cientistas faziam tapetes de cortiça com buraquinhos onde ficam os insetos, que então subiam para picar os linces. Assim que eles estavam satisfeitos, voltavam e ficavam presos pelas telas nos buraquinhos. Depois, era só pegar os insetos cheinhos e extrair o sangue deles, agora sim, com uma seringa.
Fonte: Manual do Mundo

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