Já estamos no verão. A estação que começou no último dia 21 é conhecida pelo aumento das temperaturas, das chuvas e também dos mosquitos. Sabendo disso e dos riscos que o inseto representa para a população, as autoridades sanitárias realizam todos os anos, campanhas para conscientizar sobre os riscos de se contrair doenças como a dengue. Neste ano, tivemos ainda o aparecimento de outro vírus, no Brasil, que também é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, a Febre Chikungunya.
De acordo com levantamento do Ministério da Saúde divulgado no último dia 2 de dezembro, já são mais de 1.364 casos da doença confirmados no país, em cidades do Amapá, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul.
Além do Aedes aegypti, a Chikungunya também é transmitida pelo Aedes albopictus e apresenta sintomas bem parecidos com os da dengue. Além de dores nos músculos e nas articulações, as doenças podem causar febre alta e mal-estar. A Chikungunya começa a se manifestar de três a sete dias depois de o paciente ser picado.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), os casos fatais da doença são menores que os casos de dengue. No entanto, pode-se contrair a forma crônica da doença, em que as vítimas podem sofrer dores por vários meses.
A melhor forma de se evitar que estes mosquitos cheguem até sua casa é combater os focos de acúmulo de água. É neste tipo de ambiente que os insetos depositam seus ovos. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.