Risco de epidemia de dengue em 19 estados

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou no começo de setembro que 19 Estados brasileiros correm um risco alto ou muito alto de enfrentar uma epidemia da dengue durante o próximo verão. Para evitar e controlar esses surtos, o ministro anunciou ainda uma nova ferramenta que será utilizada no combate à doença.
Batizada de “Risco Dengue”, a nova ferramenta do Ministério da Saúde utiliza informações como incidência da doença, índice de infestação, monitoramento da circulação do vírus, cobertura de rede de abastecimento de água, coleta de lixo e densidade populacional.
Baseada nessas informações se pode definir quais as regiões que correm riscos de epidemia no verão 2010/2011. Confira no mapa abaixo qual o nível de risco para todos os Estados brasileiros.
Nas áreas de maior risco, serão intensificadas medidas de combate como visitas domiciliares, mutirões de limpeza, reforço da coleta de lixo, eliminação e tratamento de criadouros, aplicação de larvicidas e inseticidas, além do monitoramento das mortes pela doença.
De acordo com Temporão, o combate à dengue tem que continuar sendo feito por toda a sociedade. Apesar do auxílio dos novos dados, não existem medidas inéditas do combate ao vírus, além das que o ministério já anuncia há anos.
O ministro descartou ainda a possibilidade do vírus tipo 4 da dengue se espalhar pelo país. Em agosto o governo confirmou três casos desse tipo de vírus em Boa Vista, Roraima. O ministério investiga ainda outros casos suspeitos, mas, apesar disso, garante que o vírus está contido. “Os recentes surtos de dengue foram provocados pelos outros três tipos de vírus. Em 2010, a maior incidência é a da dengue tipo 1”.
O Ministério da Saúde vai disponibilizar, como Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (TFVS), a quantia de R$ 1,02 bilhões para o ano de 2011. O valor é repassado a Estados e municípios para o combate de diversas doenças, em especial as de notificação obrigatória, como meningite, malária, doença de chagas, febre amarela e dengue. A aplicação dos recursos fica a critério de cada Estado e município, conforme o cenário local. Esse é o mesmo valor investido desde 2008.
Representantes das secretarias de saúde dos Estados se reunirão com técnicos do ministério para fazer um treinamento sobre a nova ferramenta.

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