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Dedetização - Ratos comem ração do cachorro

Ratos comem ração do cachorro


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Para evitar a presença de ratos em casa, esteja sempre alerta quanto a estes quatro elementos conhecidos como “os quatro As”, necessários para a sobrevivência destes roedores: Água, Abrigo, Acesso e Alimento.
E se o assunto é alimento, estamos falando de algo num campo bastante abrangente, já que os ratos não têm muitas exigências gastronômicas. Eles comem praticamente de tudo, inclusive a ração de nossos cães.
É principalmente durante a noite que os ratos saem de seus esconderijos para buscar comida. No período em que os cães geralmente dormem, os roedores comem a ração que deveria ser dos animais de estimação e bebem a água colocada nos potes de nossos amigos. Nessa hora, eles podem depositar fezes e urina próximo aos recipientes ou mesmo dentro das vasilhas em que os cachorros se alimentam. No outro dia, ao comerem no mesmo local em que os ratos, os cães podem ser contaminados por doenças transmitidas por roedores, como a leptospirose.
Como os cães domésticos são, geralmente, bastante próximos aos seres humanos devemos redobrar a atenção ao tratá-los. O médico veterinário e colunista do site Bbel Wilson Grassi, recomenda alguns cuidados especiais. “Os cães eliminam as leptospiras pela urina, por isso devemos ter muito cuidado ao lidar com cães doentes. Use sempre luvas e não ande descalço pelo quintal onde tem ratos ou cachorro com suspeita da infecção pela doença. Lave tudo com cloro”, instrui.
Mas como evitar que esta praga urbana ameace a saúde de sua família? Muitas pessoas utilizam métodos paliativos, aquelas técnicas populares que não apresentam respaldo científico. A maior parte delas não apresenta sequer resultados eficientes. É o que garante o Engenheiro Agrônomo e Analista Técnico da Insetan, Dhiego Freitas. “O uso de raticidas carbamatos, popularmente conhecidos por “chumbinho”, possuem elevada toxicidade. Por isso, dão a falsa impressão ao consumidor de que o produto é eficiente, pois mata o rato poucos instantes após sua ingestão”, diz o engenheiro.


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Ratos dominam as grandes cidades


 
Ele explica que no funcionamento de uma colônia de ratos, quando uma fonte de alimento é encontrada, normalmente os animais dominados, geralmente os mais jovens, idosos ou doentes são enviados para “provar” o novo alimento encontrado. Se aquele indivíduo morre em seguida, os demais ratos associam a morte àquele alimento e passam a evitá-lo. Ou seja, o problema não foi resolvido, os roedores apenas passaram para outra fonte de alimento, mas continuam circulando pela região. O Analista técnico enfatiza que a utilização de chumbinho é proibida por lei e oferece grandes riscos de intoxicação à crianças e aos próprios animais de estimação que podem ingerir, por acidente, o veneno. A ingestão de chumbinho pode levar à morte.
Enquanto isso, os raticidas legalizados e registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que são aplicados por empresas especializadas no controle de pragas urbanas e agem como anticoagulantes fazem com que a morte do animal seja mais lenta – de modo que o restante da colônia não consegue associar a morte do indivíduo a um alimento específico. Desta forma, todos os ratos da colônia ingerem também o produto, exterminando-os de forma mais eficiente, ainda que leve mais tempo.
Além de produtos legalizados, manuseados por profissionais qualificados e treinados para o trato de pragas urbanas, é recomendado evitar os “quatro As”
ALIMENTO e ÁGUA:  retire o alimento e água dos cães durante a noite, guardar o lixo em lugares apropriados ou recipientes com tampa não acessíveis aos ratos.
ABRIGO: Também é aconselhado não acumular entulhos ou objetos que sirvam de abrigo aos roedores e deixar o quintal sempre limpo.
ACESSO: Prime pela limpeza do seu quintal, vede ou dificulte os caminhos por onde eles possam passear
Coloque estas ações em suas rotinas e estimule seus vizinhos a fazer o mesmo. Assim, você pode ter bons resultados sem colocar ninguém em risco de vida por doenças causadas por pragas ou pela utilização de produtos que oferecem risco às pessoas e animais domésticos.
 


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