Bactéria pode ser uma aliada no combate à dengue

A Universidade de Queensland, na Austrália, conduz uma pesquisa que irá revolucionar todo o processo de combate à dengue. Os cientistas responsáveis descobriram que a bactéria Wolbachia pipientis impede que o mosquito adquira o vírus da dengue, ou seja, ele não transmite a doença.

A transmissão para o corpo humano ocorre pela picada de uma fêmea do mosquito Aedes aegypti, contaminada pelo vírus. Os machos não transmitem a doença, pois só se alimentam de seiva de plantas e não têm contato com o homem.

A ideia dos cientistas é infectarem os ovos através da fêmea contaminada com a bactéria Wolbachia pipientis e, assim, soltar os mosquitos na natureza. Dessa forma, eles conseguirão, a médio prazo, espalhá-la por uma vasta população de inseto. Como consequência, a proliferação da dengue será freada.

Os primeiros resultados da pesquisa foram muito positivos. Um teste feito em duas localidades no nordeste da Austrália apontou que a presença da bactéria Wolbachia nos mosquitos foi de 80% a 100%. Essas provas mostraram que o modelo realmente funciona na prática. Agora, o desafio é testar em lugares onde a dengue é um problema de saúde pública, como Vietnã e Tailândia. Infelizmente, o Brasil não está incluído no programa de testes, mas esperamos que um projeto desses seja acessível para nós quanto antes.

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