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Dedetização - Morcegos combatem pragas de insetos em vinhas alentejanas

Morcegos combatem pragas de insetos em vinhas alentejanas


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Pela vasta área de vinha deste produtor de vinhos, localizado no concelho de Reguengos de Monsaraz, é possível ver, aqui e ali, pequenas caixas de madeira pregadas no alto de postes.
São, nada mais, nada menos, do que as “casas” dos morcegos que “habitam” na herdade. Cerca de 100 exemplares, distribuídos por um total de 20 caixas.
A iniciativa, que arrancou em 2011, vai ser alargada este ano, com a instalação de 20 novas caixas, estando previstas novas ampliações, nos próximos anos, disse à agência Lusa o gestor agrícola da Herdade do Esporão, Rui Flores.
O projeto, no âmbito da conservação da biodiversidade da herdade, não demorou muito a atrair morcegos-de-kuhl e arborícolas, duas das 27 espécies em Portugal, contou à Lusa Mário Carmo, biólogo do Esporão.
“São muitos pequeninos” e, por noite, “comem metade do seu peso em insetos”, disse, insistindo que, em Portugal, “os morcegos não são tão grandes” como os que aparecem nos documentários.
A ideia, lembrou o biólogo, “germinou” após uma amostragem dos morcegos da zona, que constatou que “viviam fora e vinham comer à herdade, porque existe bastante alimento”.
E por alimento entenda-se insetos, o que comem, não só estes “moradores” da herdade, mas todos os morcegos nacionais (só três espécies no mundo se alimentam de sangue, geralmente de gado).
As caixas serviram “para criar um lar” para os morcegos, relatou Mário Carmo. Havia “uma forte probabilidade” de não serem ocupadas, mas, no primeiro ano, uma teve logo “residentes” e, agora, todos os abrigos estão preenchidos.
“Acho que funcionou muito bem e que eles estão a gostar do sítio”, congratulou-se o biólogo, realçando que, em agricultura, há “alguns exemplos” deste tipo de projetos na Europa, mas em Portugal “é quase pioneiro”.
E porque decidiu, então, o Esporão atrair morcegos e usá-los como “aliados” no controlo de pragas na vinha? A opção deve-se ao tipo de agricultura praticada na propriedade.
Dos 450 hectares de vinha, quase 138 são agricultura biológica, vedada a pesticidas e adubos químicos. Nos outros, em produção integrada, apesar de alguns produtos serem permitidos, a empresa evita usá-los, “sempre que possível”, frisou Rui Flores.
“Em termos de doenças, temos tudo mais ou menos controlado”, mas as pragas de insetos “são a nossa maior preocupação” e “temos de arranjar outras formas” para as controlar, através de medidas que favoreçam “o equilíbrio nos ecossistemas”, argumentou.
O recurso aos morcegos e às caixas é uma dessas alternativas, a par de outras medidas de agricultura biológica.
O seu efeito no combate às pragas “não se consegue perceber” a “olho nu”, nem no imediato, disse Mário Carmo, explicando, contudo, que o contributo destes pequenos “aliados” vai ser agora aferido, com análises genéticas ao guano (dejetos).
Desta forma, frisou, vai ser possível “perceber de que espécies de insetos se alimentam” e cruzar os dados com a lista de pragas na herdade: “Mesmo que comam os bons e os maus, desde que haja o equilíbrio, funciona”.
“Ao princípio, toda a gente achava que era estranho” e que os morcegos não iam “entrar nessas caixas”, mas “estamos a ter sucesso” e “acreditamos que, a médio e longo prazo, vamos ter resultados”, afirmou Rui Flores.
Lusa

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