Menina de 4 anos morre na capital depois de ser picada por escorpião

Durante o período chuvoso é quando ocorre o maior número de casos de escorpianismo. Atendimento médico deve ser imediato em unidade hospitalar que disponha de soro antiescorpiônico
Uma criança de 4 anos morreu no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), na capital, depois de ser picada por um escorpião. A menina, que morava em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte, deu entrada na unidade médica no último domingo e morreu no dia seguinte, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.
De acordo com a assessoria da Fhemig, a menina chegou a ser medicada com soro antiescorpiônico e foi internada na Unidade de Terapia Intensiva, mas não resistiu aos efeitos letais do veneno do aracnídeo.
O HPS é referência em Minas Gerais no atendimento a casos de escorpionismo. Durante o período chuvoso, geralmente entre os meses de outubro e março, quando ocorre maior proliferação do animal, a unidade atende, em média, 100 casos por mês.
A unidade ainda não tem levantamento completo dos casos registrados no ano passado. Balanço parcial divulgado em outubro indicava apontava 22 mortes no ano. Em 2011 foram 32 óbitos e nos dois anos anteriores 81 pessoas morreram vítimas do veneno de escorpiões.
Em adultos, raramente a picada de um escorpião provoca morte. Em 90% dos casos a vítima adulta apresenta apenas intensa dor no local da picada. Porém, podem apresentar sintomas como náuseas, taquicardia, vômitos e suor excessivo. Em crianças, além do risco de parada cardiorrespiratória, pode haver edemas pulmonares que levam rapidamente à morte.
A orientação da Unidade de Toxicologia do HPS é que, em caso de picada de escorpião, a vítima seja levada imediatamente para o hospital para receber o soro. Medidas caseiras não impedem que o veneno se espalhe e provoque a morte.
O escorpião é um bicho sorrateiro que deve ser combatido com a manutenção de ambientes limpos e eliminação de entulhos. Eles comem insetos, principalmente baratas, e se multiplicam nos locais onde há alimento.

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