Livro Borboletas no Vale do Catimbau cataloga mais de 135 espécies em PE

Os biólogos Carlos Eduardo Beserra e Clemens Schlindwein produziram o livro ‘Borboletas no Vale do Catimbau’, um resultado de dois anos de pesquisa no Parque Nacional do Catimbau, unidade de Conservação que fica entre o agreste o Sertão pernambucano. A partir do estudo, foram catalogadas mais de 135 espécies de borboletas presentes no bioma caatinga. O lançamento do livro vai acontecer nesta sexta-feira (1º), às 17h, no Museu de Fauna da Caatinga no Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) em Petrolina.
Segundo Carlos Eduardo, o trabalho foi construído como tese do seu mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sob orientação do professor e pesquisador Clemens Schlindwein. “Como o Clemens gosta de animais e plantas e trabalha com polinização de polinização, ele tinha pensado em  construir um guia de campo e a vontade de fazer voltado para abelhas, mas quando eu entrei no mestrado eu sugeri que fossem as borboletas, escrevi, organizamos o material e conseguimos recurso”, relata.

O livro apresenta centenas de fotos e mais de 137 espécies de borboletas. “Cada espécie ganhou uma página no livro, com imagem montada no laboratório e outra visitando flores, na natureza, além de uma breve descrição da parte externa da borboleta”, explica.
O trabalho tem cunho inédito e possui uma linguagem acessível. “Guias de espécies são muitos comuns no exterior, aqui tem muito pouco por inseto. Para borboleta em formato de livro não existia nenhum. Foi um levantamento considerável. A gente tentou utilizar uma linguagem acessível para quem não é estudioso entender e colocar informação para o público acadêmico com uma lista das espécies com viés acadêmico. É um livro bastante útil e pode gerar empatia e sensibilidade”, ressalta.
Carlos Eduardo Beserra Nobre é bacharel em Ciências Biológicas e Mestre em Biologia Animal (Universidade Federal de Pernambuco). Atualmente é analista ambiental no Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. Já Clemens Schlindwein é graduado em Ciências Biológicas (Universität Hohenheim) e doutor em Ciências Naturais (Universität Tübingen, Alemanha). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Minas Gerais.

Fonte: G1 

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