Você já conheceu, em uma matéria do Blog da Insetan, uma medida um tanto quanto curiosa da Anvisa: estabelecer limites aceitáveis da presença de insetos e pelos de rato em nossa comida. Também viu por aqui um texto sobre Entomofagia, a prática cada vez mais crescente de comer insetos. Mas, além destas discussões envolvendo o contato dos alimentos com insetos e também a ingestão destes, há questões que não devem ser ignoradas. Uma delas é a contaminação.
Os insetos, além da degradação física, podem transmitir doenças e contaminar alimentos. Imagine uma mosca que tem como habitat locais como lixeiras e chiqueiros pousando sobre sua refeição. Com o contato, a comida poderá ser contaminada com os micro-organismos que ela carrega em seu corpo.
Com apuradíssimo olfato para detectar alimentos, as baratas tendem a escolher cozinhas, dispensas, armários e outros depósitos de comida para viver e, claro, buscar o que comer. Por isso, as chances de contaminação são grandes. Além disso, elas modificam o sabor e o odor dos alimentos impregnando-os com seu cheiro característico.
Da relação conturbada e cheia de relativismos entre alimentos e insetos na qual, ora devem ficar longe da nossa comida, ora são a própria comida, é melhor ficar com a prevenção. Para começar, tente, ao máximo, evitar o acesso das insetos à cozinha obstruindo fendas, frestas e outras aberturas. Tenha cuidado também na hora de guardar o lixo para não deixar alimentos expostos.
Foto: Pexels.

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