Quatro espécies de insetos e uma de aranha, já extintas, foram descobertas por cientistas peruanos às margens do Rio Santiago, região amazônica do Peru. As espécies estavam fossilizadas em uma peça de âmbar de 20 milhões de anos. O paleontólogo Klaus Hönninger, que lidera o estudo, ressaltou que essa descoberta permitirá esclarecer como era a vida desses animais há 20 milhões de anos, assim como reconstruir a região amazônica nessa época.
Dentre as espécies presas no âmbar, a mais estranha é uma aranha de 2 milímetros de comprimento, com patas que são três vezes seu tamanho. Há também uma vespa, de 3 mm de comprimento, sem ferrão, seis patas e duas antenas com o mesmo tamanho do seu corpo, bem maior do que as vespas atuais. Os cientistas também acharam uma mosca, com 2 mm de comprimento, com patas bem longas e quatro asas, diferente das atuais. Também foi achado um tipo de cigarra e uma espécie primitiva de mosquito.
Por enquanto, os pesquisadores conseguiram achar apenas essas cinco espécies extintas, mas, de acordo com Hönninger, “ainda resta muito para revisar”. Ainda bem que essas pragas são apenas fósseis!
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