Órgãos reguladores dos Estados Unidos estão propondo pela primeira vez limites ao plantio de algumas variedades geneticamente modificadas de milho, com o objetivo de combater a broca. As medidas propostas pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) são um grande passo no combate à praga, que desenvolveu resistência às plantações de milho transgênico e representa uma das maiores ameaças a produtores norte-americanos.
As medidas têm como alvo variedades transgênicas vendidas por empresas como Monsanto, DuPont e Dow Chemical. Essas sementes foram modificadas geneticamente para secretar proteínas que são tóxicas para insetos destrutivos mas inofensivas para consumo humano, reduzindo o uso de pesticidas.
A proposta exigiria que empresas de sementes limitassem o plantio de milho em partes do Meio-Oeste afetadas pelos insetos resistentes. A preocupação da EPA é de que agricultores passem a utilizar mais pesticidas sintéticos, o que criaria um risco ambiental.
Representantes de empresas de sementes criticam partes da proposta e afirmam que já incentivam produtores a alternar o plantio de milho ao de outras culturas, como a soja, a fim de prevenir o estabelecimento de insetos resistentes. Entretanto, autoridades alegam que a agência está tomando uma posição mais firme porque os esforços da indústria não foram suficientes para conter a propagação das larvas.
Sementes geneticamente modificadas, capazes de produzir pesticidas, foram plantadas em cerca de 80% da área de milho no ano passado, segundo estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Em 2000, essas sementes eram usadas em 19% da área.
Com informações de Globo Rural

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